"O tempo envelhece o corpo, mas jamais o coração."
Num efêmero momento passa a bela ou feia vida
junto a ela, segue a passos largos o tempo indiferente.
A infância? Traz consigo a inocência, podendo ser a mais bela das idades.
E na adolescência? A ingenuidade em muitos é presente.
Entre sonhos de papel, lá se vem a mocidade,
agora sim, dizem com alento: serei feliz!
E de experiência em experiência vai passando a existência.
Muitos nem percebem o passar lento, nem caem na realidade!
A primavera já passou e o outono está chegando ...
Só agora passam a refletir sobre o tempo que voou,
pois muitos iludidos não lutaram nem por uma profissão,
investiram em diversão, se esfriando para o amor.
Assim, sem ninguém, bate forte a solidão!
Por isso, muitos tentam encontrar uma saída
que suavize os desgostos desta vida.
Uns até conseguem, mas pra outros é tudo em vão.
Logo o inverno chega e os telhados vão se embranquecendo,
já não há mais pressa, os sonhos ficam pra depois.
E os corações em brasa, ainda jovens e tristonhos
vivem de saudade de um tempo que se foi.
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