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sábado, 16 de março de 2013

Felicidade ???


Felicidade? Só temos flashes dela na terra. As pessoas vivem insastifeitas atrás desse oásis, como se ele fosse preencher o vazio de seus corações desertos. Deveriam olhar a natureza, pois nem ela é a mesma todos os dias.

Vivemos pequenos momentos de felicidade e só, depois vêm os problemas, as dificuldades, os desentendimentos e por fim, em muita gente que vive inconformada, a vontade de experimentar outra novidade.

Nesse estágio, a relação desrespeitosa saturou. Já corri atrás dessa ilusão, hoje, me sinto bem, quando estou alegre. 

Estar com amigos, por exemplo, é uma alegria, com colegas de trabalho, idem. Ser alegre é tudo de bom, melhor que ser alguém negativa amarga e  triste.

Muitos buscam essa felicidade como se fosse um tesouro a ser encontrado e no afã dessa busca o que encontram é decepção, egoísmo e sofrimento por caírem nas garras de lobos/as inescrupulosos/as que estão à caça apenas de prazeres físicos.

É preciso estarmos atentos/as com as reais intenções das pessoas. O desencontro de intenções não nos levará a uma relação sadia - mas sim a um fim desastroso onde constataremos que foi perda de tempo investir em alguém cujo objetivos não são iguais aos nossos.

Onde estará o nosso tesouro, a tão sonhada felicidade? Como escrevi no início, aqui só podemos vislumbrar parcialmente a felicidade, somos forasteiros na terra, essa não é a nossa pátria definitiva:

"Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo..." 
(Fp 3:20)

Não estou querendo afirmar que não exista ninguém digno de nós. Existe, embora não seja fácil de encontrar. 

Apenas não podemos ir com muita sede ao pote, para não nos machucarmos visto que "coração dos outros é terra que ninguém anda" como diz sempre minha mãe. Um beijo grande, paz e bem e que Deus nos proteja de todo mal.
“Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo...” Fp 3:20como fazer um site

terça-feira, 12 de março de 2013

Filó - O Adeus

Imagem Internet
Ano passado, um casal de pombos fez um ninho no telhado de casa; a fêmea toda branquinha de menor porte e o macho todo negro, maior. Fiquei imaginando que os filhotes nasceriam brancos pontilhados de negro. 

O casal só teve um filhote, exatamente como eu imaginei, assim que puderam, desceram do telhado para me mostrar a bela cria: passearam pelo quintal, se alimentaram e depois de um certo tempo, voaram pra longe.

Sábado, sonhei com o casal e o filhote. No sonho os três se alimentavam no quintal, quando um pato, um pouco maior que o filhote, subia em cima dele matando-o. Ao olhar da janela da cozinha, eu ficava muito triste mas ao voltar a janela, vi novamente o pombinho morto, de repente, bater as asas e voar para longe.

Acordei assustada, pensando no significado do sonho; voltei a dormir o dia todo. No domingo, só acordei para tomar um banho, almoçar e voltar a dormir. Por volta das 14 e 30, ouvi um choro baixinho e muito sonolenta, fui ver. 

Filó, que nunca ouvi chorar, chorava, deitada num canto do quintal. Achei esquisito aquilo, fui até lá, tirei as formigas que passeavam nas pernas e na barriga, coloquei-a num cesto confortável e dei um analgésico, pois o corpinho estava muito quente.

Voltei a dormir, apesar do forte calor. Mal peguei no sono, tive a impressão de escutar novamente o choro. Dessa vez, o sono me pegou e não levantei. Às 15 e 30, acordei sobressaltada, tomei um suco e novamente Filó chorou.

Fui até lá. Era o último choro que Filó daria. Justo a Sempre Alerta Filó que não deixava nada passar em branco morrera. Calmamente, passei a mão na barriga dela e percebi algo como um tumor, foi esse tumor que passou despercebido que a levou.

Murmurei baixinho: "vá em paz, Filó e obrigada por tantos anos de companhia." Lembrei-me então do sonho no sábado. Nós, aqui da região, ainda temos muito de misticismo, minha mãe, por exemplo, acredita que devemos ter sempre um animal em casa porque, segundo ela, em algumas situações, quando a morte chega em casa, alguns animais se oferecem pra ir no lugar de quem deveria ir.


Misticismo ou superstição, não sei, há tanto mistério nesta vida! A propósito, em janeiro fui ao Hospital Militar, aproveiteipara visitar minha tia, que mora lá perto. Ao chegar, fui recebida por uma cadela branca de seis meses que foi muito dócil comigo. 

Então, minha tia afirmou que estava doando visto que teria que se mudar, pois a casa dela entraria em reforma e me ofereceu a cadela. Bom, já sabem o resultado, me comovi e trouxe a cadela a qual pus o nome de Pantera. Nem sei se existe Pantera branca. Contudo, sem apego, nada de exagero.

Voltando a Filó, ela foi presente de um aluno, logo que comecei a trabalhar no Magistério, presente ganho num domingo de páscoa, Filó se foi no domingo mas não tive coragem de enterrá-la no domingo mas sim na segunda-feira. Boa tarde, a vida segue seu curso. Beijos
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