Pepeu, meu novo gatinho.

Madrugada e eu estou sem sono. Vocês sabem que o Pietro morreu, né? E eu fiquei arrasada porque já havia perdido a Jully que morreu de repente, sem sintoma de doença. 

Mas o caso do Pietro não foi doença não. Ele forçou para ir lá para o canil sem que eu visse e a Filó, a pinscher ciumenta, não perdoou.

Assim, o pobre do Pietro foi enterrado no jardim de casa com todas as honras que um gatinho bebê merece. Antes, eu tinha uma gatinha chamada Mimi, ela foi embora e me deixou de herança o Clemêncio, o Prudêncio e o Tom; mas ela os amamentou e depois se mudou para a casa da vizinha e se deram bem. 

Acontece que a Mimi e a vizinha, dois dias depois que o Pietro morreu brigaram e então, a Mimi voltou para cá, trazendo seus três filhotes, um a um na boca. Mimi sempre foi uma boa mãe: está sempre presente e sabe a hora do desmame. 

Por enquanto ela está aqui e eu fiquei chateada com ela - mas quando vi um gatinho todo preto de patas brancas e só o pescoço branco, gostei demais e coloquei o nome dele de Pepeu.

Pepeu é muito esperto e levado porém vou procurar não me apegar muito visto que os animais que não morrem cedo por aqui são aqueles que não paparico tanto. 

Esse da imagem não é o Pepeu, o Pepeu  é mais novinho e essa manchinha branca no Pepeu só chega até a extremidade do pescoço. Além disso, os olhos do Pepeu são verdes.


Belo sábado a todos vocês, o soninho chegou depressa. Beijos

Eventos na Tribo dos Manaós.

A Primeira Bienal do Livro começa hoje, aqui em Manaus e contará com a presença de vários escritores, atrizes que declamarão poesias, jornalistas, professores e alunos; a realização ocorrerá no Studio 5, localizado às margens de um dos mais importantes corredores viários de Manaus - Av. Rodrigo Otávio em pleno Distrito Industrial, a Zona Franca. 

Durante dez dias, espera-se receber cerca de 50 mil visitantes e eu vou representar junto com a professora Izilda, o Sabazinho, a escola onde trabalhamos. Portanto, amanhã, estaremos lá, eeeeeeeeeeee ... Adoro andar por entre livros... rsrs. Esse prédio atrás dessa árvore é o Studio 5. Beijão a todos.

Trocando de Roupa

Abandonei as vestes negras antiquadas e assaz antigas

que por longos anos me acompanhavam e me assombravam.

Larguei-as, assim, numa esquina da vida em plena fé

e com elas deixei as mágoas que tanto me amarguravam.

E segui à frente com a minha segurança de mulher,

deixando enterrados fantasmas que tanto me atormetavam,

fantasmas rotos que exerciam em mim forte influência

ao ponto de lançar-me num vale onde me acorrentavam.

Agora visto claro, visto branco e vivo a realidade,

livre da prisão de meros pensamentos hostis, apavorantes,

reverti o negro em branco e pauto minha vida na verdade

pois sigo em paz, alimentando a alegria  a cada instante.

( Só de viver em paz já está muito bom ... rsrs ) 

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Ontem, muita chuva, hoje um dia lindo de sol!

Verde, Chuva e Alegria: eeeeeeee !

 

Olá, gente linda: chove muito por aqui e eu adoro dias de chuva. Embora isso não seja bom para a nossa região que passa por uma imensa cheia do rio Negro. 

As águas já estão chegando em alguns bairros de Manaus no centro onde tudo começou, às margens esquerda do rio Negro. 

Que alegria! As águas da chuva são músicas para os meus ouvidos. Entrei aqui rapidinho, só para colocar um pouco de verde na tua vida. 

É, mudei a cara do blog, estamos precisando de esperança para que coisas maravilhosas possam acontecer na nossa vida. 

E então? Eu oro por você, você ora por mim e juntos a gente vai vencendo obstáculos, derrubando muros e construindo pontes. 

Um beijo enorme no coração de todos, ao som da melodia da natureza: a chuva.

MANAUS, MANAUS: a TERRA DO VERDE.

 
Eu precisei sair para ir buscar minha identidade; olha que trajeto verde! Esse aeroporto, o Eduardo Gomes, fica a 10 minutos de casa, observem no fundo da imagem, que maravilha de floresta! Chovia e a selva parecia que agradecia a chuva que caía copiosamente sobre a cidade. Da janela do carro, eu agradecia a Deus pelo privilégio de ver o verde que me acompanhava.

Depois, peguei a Estrada do Turismo. Saindo da minha casa, a gente pega rapidinho a avenida Noel Nutels, já mostrada aqui no blog e segue até o túnel que vai conduzir ao centro mas não vamos para o centro, vamos para a área da Ponta Negra onde ficam a maior parte dos quartéis. Então, pegamos a direita, entrando na rua Torquato Tapajós e em cinco minutos estaremos passando na frente do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes. Olha só como ele fica à noite, essa é a frente dele.

A partir daí, basta mais cinco minutinhos que vc vai chegar na Avenida do Turismo. De longe você já enxerga o imponente rio Negro lado a lado com a selva. Vamos entrar na avenida? Ah... Aqui há vários restaurantes e muitoooo verde:

Há muitos terrenos à venda aqui. É tb considerada uma área nobre, perto de tudo mas pouco habitada. É comum, ao passarmos por aqui, certos habitantes gostarem de se exibirem, olha aí:

Até aqui, passaram mais dez minutos, eu já vi o rio Negro ao longe e estou entrando na Estrada da Ponta Negra, não no sentido da praia, mas sim no sentido dos quartéis. Bom, aqui a área é nobre onde estão as mansões, habitadas pelos políticos, vamos ver a entrada do Jardim das Américas:

Vamos ver uma casinha daí: olha que beleza, como esses políticos vivem bem, rsrs:

Agora, depois de passar por várias lindas mansões, casas e apartamentos, cheguei onde queria. Mas não posso mostrar o local, então vamos ver só a estrada da ponta Negra para finalizar o passeio:

Espero que vocês tenham gostado. Por detrás desta floresta, sabe o que é que tem? Sabem, né? Vários quartéis e  por detrás dos quartéis? Olhem só que lindeza e totalmente sem acesso à população:

Viram? Por detrás dos quartéis tem isto acima. Natureza pura e oxigênio puro, lá no fundo é a selva Amazônica. Dá uma paz danada. Vez em quando venho aqui descansar, pensando em Deus. Agora, amigos e amigas, já está tarde, espero que vocês tenham gostado do passeio que fiz hoje.

Quando eu estiver disposta novamente, vou mostrar os bairros que vocês não precisam fazer questão de conhecer quando vierem aqui. Um beijo grande e até amanhã, se Deus quiser.

PENSANDO BEM ...

Parei um pouquinho meus estudos para refletir sobre o quão é complicado  viver nesta época em que estamos inseridos; vejo a sede infinita de alguns  em busca de amor e só  encontram à frente, o muro da frieza de olhares e semblantes ávidos não em busca de sentimentos que dignificam o ser humano mas sim a realização efêmera da satisfação de um mero desejo sexual.

Vejo ainda com tristeza, o número de crianças nascidas de uma noite passageira, frutos de um "ficar" onde depois para terem o nome do pai, muitas vezes vão precisar de um exame de DNA. Pai mesmo é quem cria, sem preconceito e que quer mesmo é ver o bem da criança. 

Não posso deixar de mencionar, aqueles bebês que nem tiveram chance de vir à luz, abortados que são, logo depois de constatarem a gravidez. 

Analisando a situação por esse prisma, vejo os sentimentos sucumbindo e o egoísmo prevalevendo implacável, sobrepujando valores essencialmente humanos. 

A continuar desse jeito, daqui a um tempo, falar do amor e de Deus será ofensa, então devemos estar preparados para não nos deixar dominarmos pelas idéias deste século os quais cauterizam o coração e as almas de muitos. 

Ainda que a maioria pareça perder seus sentimentos, continuaremos mantendo vivas em nós a fé e a crença em Deus pois só assim, poderemos sonhar com um futuro melhor, sendo remanescentes e mensageiros do amor por aonde quer que passemos.

22 de abril: chegada dos portugueses ao Brasil

Por se tratar de uma ilha deram-lhe o nome

de ilha de Vera-Cruz.

Ilha cheia de graça

Ilha cheia de pássaros

Ilha cheia de luz.

Ilha verde onde havia

mulheres morenas e nuas

anhangás a sonhar com histórias de luas

e cantos bárbaros de pajés em poracés batendo os pés.

Depois mudaram-lhe o nome

pra terra de Santa Cruz.

Terra cheia de graça

Terra cheia de pássaros

Terra cheia de luz.

A grande terra girassol onde havia guerreiros de tanga e

onças ruivas deitadas à sombra das árvores

mosqueadas de sol

Mas como houvesse em abundância,

certa madeira cor de sangue, cor de brasa

e como o fogo da manhã selvagem

fosse um brasido no carvão noturno da paisagem,

e como a Terra fosse de árvores vermelhas

e se houvesse mostrado assaz gentil,

deram-lhe o nome de Brasil.

Brasil cheio de graça

Brasil cheio de pássaros

Brasil cheio de luz.

(Cassiano Ricardo)

Quando os portugueses chegaram ao Brasil, encontraram - no já habitado por várias etnias. Segundo o escrivão Pero Vaz de Caminha, o povo que os recebeu era hospitaleiro e o fato de serem bons anfitriões custaria a esse povo o sangue de milhões da população.

Segundo estudiosos e pesquisadores da História, havia no território brasileiro aproximadamente cinco milhões de índios os quais foram reduzidos a dois milhões  devido ao efeito dizimador das enfermidades desconhecidas, somado a imposição do trabalho forçado e a deculturação que sofreram por parte dos portugueses.

Convém lembrar que houve resistência por parte dos indígenas os quais  não aceitaram ser escravizados pelo europeu, tendo em vista que, para cumprirem uma dura jornada de trabalho, os índios recebiam apenas um quilo de farinha e cachaça e nenhuma assistência.

A resistência não teve resultado positivo para os nativos tendo em vista que as armas eram desiguais pois enquanto os índios defendiam seu território com arco e flecha, os colonizadores os abatiam com armas de fogo.

Assim, a organização social original dos indígenas foi drasticamente desestruturada haja vista que entre eles havia um código de ética onde todos realizavam o trabalho juntos: o cacique se unia aos demais da tribo e saíam para plantar, pescar e etc.

Atualmente, segundo dados estatísticos há no território nacional aproximadamente 5 mil povos indígenas sobrevivendo no interior das florestas.

Entretanto, quando um de seus membros entra em contato com a "civilização" sem terem preparação para enfrentarem as exigências da sociedade capitalista, se entregam a bebida alcóolica e a mendicância.

Aqui no Amazonas,  já temos a educação voltada exclusivamente para as etnias cujo objetivo é o ensino fundamental sem perder de vista a língua mãe desse povo visto que o linguajar indígena não deriva de nenhum tronco linguístico existente, disso resulta o seu valor para os pesquisadores.

22/04/1500 - Fica aqui uma pergunta reflexiva: de uma forma ou de outra o Brasil seria colônia de algum país europeu. Será que a História seria diferente, caso fôssemos colonializados por outra metrópole ou a História se repetiria? Pensem nisso. Beijo domingueiro. 

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