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quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Rejeição



"O sofrimento é passageiro, desistir é para sempre."
( Lance Armstrong)

Vivemos uma guerra interior movidos num universo só nosso, desconhecido, altamente influenciável por palavras dos outros, por tratamentos aversivos que nos dão a sensação de rejeição. 

Dizem por aí que um feto sente, quando não é desejado, já no ventre materno e ao nascer e ir se desenvolvendo não consegue entender o porquê de seu comportamento desajustado.

Sentir-se rejeitado é a pior sensação que podem fazer ao ser humano, rejeitar é ignorar, tratar com desprezo, ser indiferente a alguém.

Muitas vezes, na ânsia de ser aceito, o indivíduo faz de tudo para agradar e o que recebe em troca são humilhações que vão minando sua resistência interior, aniquilando o seu amor e após tantas depreciações, acaba por desistir definitivamente de alguém.

A História de Jesus:

Jesus também foi rejeitado pelos seus, aqueles que tanto amava, sendo trocado por um ladrão. 

Imaginemos o sentimento de rejeição que Cristo sentiu no momento em que aquela gente ingrata a qual por ela tantos milagres fez, bradava euforicamente e em conjunto: 

- Solta, Barrabás, solta Barrabás!

Quantas vezes fazemos tanto por alguém e somos trocados pelos " Barrabás" da vida?

Creio que são poucas as pessoas que não passaram por situações como essa.

O calvário de Jesus nem se compara com o nosso porque Ele carregou naquela cruz o peso do pecado da humanidade e no ápice da dor emocional e física, bradou em alta voz:

- Deus meu, por que me desamparaste?

Ah! A solidão da cruz foi terrível. Também é terrível, quando nos sentimos abandonados por todos, inclusive por aqueles que mais amamos.

Estou tentando explicar com palavras o que sentimos, quando nos abandonam e nos rejeitam e nos desprezam.

Neste exato momento, se você estiver se sentindo assim, olhe para a cruz porque não houve quem fosse mais humilhado, mais rejeitado, mais ignorado, como o inocente filho de Deus.

Para vencer a morte e as humilhações passou por esse cruel sofrimento, sendo conhecedor profundo das Escrituras onde se afirma no Antigo Testamento:

"Verdadeiramente Ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas  Ele foi ferido por causa das nossas transgressões e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz  estava sobre Ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados."
(Isaías 53: 4 - 5)

Tudo que está escrito acima se refere à vida espiritual, após a morte, àqueles que acreditam na sua passagem pela terra e o aceitam como salvador de suas almas. Em vida, antes de passar pelo martírio da cruz, Jesus afirmou:

- Quem crer em mim como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva. 

Neste sentido, Jesus se referia à descida do Espírito Santo, após sua ascensão ao céu.

A minha mensagem de hoje tem dois sentidos: o sofrimento e humilhações por aqui vão sempre existir, até chegar a hora de partirmos, certo é que teremos breves momentos de alegria para nosso fardo não ser tão pesado.

O outro sentido é alertar as pessoas sobre a salvação da alma, sim, existe vida eterna, aproveite enquanto pode. Gosto deste versículo dito por Jesus a Tomé:

- Porque me viste, Tomé, creste: bem - aventurados os que não viram e creram.

Quanto aos que nos rejeitam, humilham e desprezam não vale a pena sofrer ou lutar por eles, pois já estão com suas ações inscritas no Livro da Vida, quer sejam boas ou más. 

Paz e bem. Linda noite a todos.


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Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.

Isaías 53:4-5
adeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido.
Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.

Isaías 53:4-5

Insegurança? Timidez? Atraso de Vida



 (Dedico este texto a Nandinha)

Eu acredito que a insegurança chega em diferentes situações por diversos motivos.

Posso me sentir insegura em relação ao amor de alguém porque esse alguém não me passa segurança, de fato, nesta situação não posso fazer nada, o certo é decidir de uma vez entre ficar com ele ou terminar. 

Posso me sentir insegura, quando vou fazer um seminário, então o certo é estudar muito bem o assunto, fazer um roteiro com os principais temas do trabalho, afixar na parede da sala onde for apresentar, não encarar colegas e ir falando por tópicos o que há no roteiro. 

Não há como se perder ou esquecer, basta ter estudado muito o assunto e ir seguindo esse roteiro.

Só vou ficar nervosa no começo e  insegura, caso não tenha estudado o suficiente. Agora vem o mais difícil para muitas pessoas: ficar insegura na hora de uma entrevista de emprego. 

De minha parte, fico completamente relaxada, mas torço pra não ser a primeira a ser entrevistada. 

Para quem sente essa insegurança, o melhor é levar uma revista para relaxar, enquanto espera. 

Não confunda insegurança com timidez... Quem é tímido, tímida não tem coragem, no caso de ser homem,  nem de chegar numa mulher e vice versa.

O problema é que o tímido, a tímida pensa que todos estão olhando para ele, para ela, não é bem assim, não somos tão importantes;  muitas vezes, as pessoas não estão nem aí para nós. 

O tímido e a tímida sentem medo, no caso de chegar numa garota, ou num garoto, por receio de levar um fora. 

No entanto,  a vida, meus amigos e amigas, é um risco constante, quem não arrisca não petisca... kkkk ... Beijos, começaram meus feriados, graças a Deus.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Não Chores, Mamãe!


Finalmente, após exatamente um mês, Bia saiu da reclusão a que se submeteu, andando vagarosamente, ainda sob efeito do medicamento que tomava constantemente para dormir. Devagarinho, ainda sentindo o efeito colateral do sonífero, como uma autônoma, chegou à cozinha, preparou um chá e se pôs na janela a se perguntar por que não conseguia adormecer para sempre. Há um mês e meio, ela era uma mulher feliz junto a seu amado, sua companhia inseparável. Moravam sozinhos numa região montanhosa e iam sempre à cidade para vender produtos que ela plantava, bem como doces em compotas, bolos e pães caseiros. Entretanto, toda a serenidade, a alegria de Bia ruiu a seus pés no mês que se passou; era o início das chuvas e o pequeno Bruno de cinco anos gostava de tomar banho de chuva, brincando, pulando, imaginando histórias lendárias, próprias de uma criancinha. Certa manhã, depois de brincar muito, Bruno almoçou e adormeceu, acordando no fim da tarde com febre e sua mãe foi medicando-o com os medicamentos que tinha em casa, porém a febre ia e voltava, deixando-a preocupada. Por esse motivo, no terceiro dia de febre, que se tornou constante, Bia levou a criança para consultar na cidade. O médico passou os exames os quais foram feitos no hospital e depois de o médico analisar os resultados, decidiu pela internação de Bruno, isso deixou Bia extremamente nervosa e preocupada. Após uma semana de internação, Bruno faleceu vítima de pneumonia, desta forma, os poucos amigos de Bia a consolaram por ocasião do velório e do enterro. Amparada pela amiga Telma, Bia permaneceu dez dias longe de casa e depois voltou ao lar, numa depressão profunda também por não saber o paradeiro do pai que era viajante e havia quase um ano que não dava notícias. Agora, ao refletir sobre o que aconteceu, lágrimas caíam de seus olhos, uma vez que não conseguia mais viver sem o filhinho. A tarde morria e a noite chegava, dessa vez, Bia não tomaria medicamentos para dormir, apenas ficaria ali, quietinha no seu quarto, esperando o sono chegar. Então tomou o chá e vagarosamente se dirigiu a seu quarto, pela primeira vez teve coragem de olhar a porta do quarto do filhinho, abriu-a e tudo estava exatamente igual: o guarda-roupa, a caminha arrumadinha com uma foto de ambos ao lado da cabeceira, a enorme caixa com seus brinquedos preferidos e outra cama de solteiro. Bia sentou-se ao chão e acariciando um ursinho de pelúcia soltou um grito que saía do âmago de seu ser, fazendo as lágrimas jorrarem sobre a sua face. Depois deitou-se na cama de solteiro, custando a pegar no sono, mas na madrugada adormeceu; sem o efeito do remédio para dormir sonhou com Bruninho, foi um sonho rápido que a marcou por toda vida. No sonho, a criança dizia a ela: "por favor, não chores, mamãe, eu estou muito bem, estou bem pertinho de ti, mas toda vez que tu choras, vejas como fico: todo molhado." E ela, no sonho o viu completamente molhado. Rapidamente Bia acordou, acendeu a luz e viu a caminha de Bruninho ensopada de água. Desde então, quando queria chorar, lembrava do sonho e se controlava. O marido retornou e ficou chocado com tudo o que aconteceu, tiveram outros filhos, mas de Bruninho, Bia jamais esqueceu como acontece com todas as mães que perdem seus filhos.
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