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sábado, 9 de novembro de 2013

O Encanto da minha Cidade

Imagem: Internet

Hoje fui passear no centro da cidade e ver as reformas que a prefeitura fez no mais antigo mercado de Manaus, o Adolpho Lisboa, carinhosamente chamado por nós de Mercadão o qual teve sua construção iniciada em 1880, pela firma "Bakus & Brisbin", de Belém, com pavilhões construídos em estrutura de ferro, pela firma "Francisc Norton, Engineers, Liverpool". Sua inauguração se deu em 1883.

Nosso mercadão está localizado às margens do rio Negro, bem no centro da cidade. Eu não fui na reinauguração que aconteceu  dia 24 de outubro, dia do aniversário de 344 anos daqui da nossa tribo dos Manaós, ou melhor, rsrs, de Manaus.

Esse mercado é muito bonito, mas passou pelos rigores da crise da borracha e foi se desgastando com o tempo. Ele tem um lindo relógio central para vermos as horas, quando o visitamos. Lá tem de tudo que você imaginar, desde plantas medicinais in natura para muitos males até afrodisíacos.  Veja o relógio:


Dá para você observar o rio Negro por detrás do mercado e aquela linhazinha no final é a esposa do rio, a selva. Não fui à inauguração porque detesto multidão, preferi vê-lo hoje, no entanto, devido ao natal que se aproxima, havia muitas pessoas, de forma que ficava complicado caminhar.

Pois é, o clima é natalino e está fazendo uma temperatura amena, ótima para curtir a cidade e quem sabe curtir o restaurante do Porto e pegar os carinhos da brisa da floresta à noite.

Ao retornar fiquei refletindo o quanto está linda a cidade de Ajuricaba onde o verde se faz soberano. Creio que a tendência é a cidade se expandir cada vez mais, pois há extensas áreas por aqui. Evidente que não queremos crescimento horizontal desordenado, todavia nem sempre é possível evitar que isso aconteça.

As firmas de construção estão investindo em prédios de apartamentos, vendidos na planta; são apartamentos não só para as camadas populares mas também para a classe média. O governo do estado não fica atrás, construindo casas populares, tentando conter a formação de favelas.


Por hoje é só. Um beijo enorme e boa noite a todos.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Em que Caverna te Escondes? Solicitação de alunos


TEMA:
O mito da Caverna

DELIMITAÇÃO DO TEMA: 

A verdade aprisionada,  sob o manto da escuridão da  ignorância,  impede que a luz da verdade reine soberana, libertando mentes.

JUSTIFICATIVA:

No momento em que passamos por uma crise de valores inerentes aos seres humanos, na sociedade capitalista em que a essência das coisas está posta de lado e o que prevalece é a aparência das coisas, cremos que o Mito da Caverna, escrito por Platão, dá-nos uma oportunidade para fazermos uma reflexão sobre o que realmente devemos entender acerca da ignorância que conduz as pessoas a serem tão dominadas pelo senso comum proveniente do meio em que vivem. Essa influência é nefasta porque aliena e aprisiona mentalmente as gerações vindouras. Logo, a relevância desse trabalho está no fato de podermos buscar a veracidade dos fatos sem irmos na corda bamba das mentiras que aprisionam. Por isso, mediante as  ideias de Platão apresentadas no “Mito da Caverna”, podemos aprender  melhor essa concepção de que muitos da  sociedade estão imersos na escuridão dos fatos por não conseguem enxergar  a realidade, que só pode ser encontrada a partir da busca do conhecimento.


A Alegoria da Caverna é uma metáfora criada por Platão cujo objetivo é  demonstrar  que a ignorância nos leva à escuridão, caso nos acomodemos com falácias do senso comum. O texto em questão encontra-se em seu livro A República (livro VII)  e foi escrito em forma de diálogo na qual Platão nos narra a seguinte visão:

"Seres humanos que, acorrentados no interior de uma caverna desde sua infância, apenas podem contemplar as sombras que são projetadas na parede, tendo como realidade, apenas aquela visão. Entretanto, um deles (o filósofo) consegue se libertar, seguindo o caminho que leva para fora da caverna. Contempla então a realidade, as idéias puras. Retorna para o interior da caverna a fim de mostrar aos outros que as sombras não são tudo que existe. No entanto, os demais, acostumados às sombras e acreditando que elas são toda a realidade, não dão ouvidos ao filósofo. Mais do que isso: acabam por "maltratá-lo."

Neste sentido, o filósofo está se referindo às crendices do povo de seu tempo, citando o caso de homens presos numa caverna, nascidos lá e por isso, acreditam em tudo que lhes é dito por seus antepassados. Nesta situação, vivendo na escuridão, pois ali a luz não entrava, a tendência era de que todos nasciam e morriam sem conhecer a luz do sol visto que lhes era ensinado que fora a caverna não havia vida, pois quem dali se afastava estava condenado a morrer visto que quem saía nunca retornava. Assim, essa ideia era repassada  a criancinhas que iam crescendo e se tornavam adultos e  envelheciam com a mente  dominada por ideias errôneas acerca da realidade. No entanto, um habitante ávido por conhecimentos, ousa sair da caverna, desrespeitando as crenças e tradições que permeavam a população. Sabedor de que sua busca pela verdade não seria aceita pelos  respeitosos anciãos da época,  o inquieto filósofo parte sem temer o que lhe aguardava lá fora. Logo no início, o que foi dito na caverna parece ser verdade haja vista que o impacto da luz a quem viveu por tanto tempo na escuridão da caverna ofuscou os olhos do homem que chegou a acreditar que os antigos moradores tinham razão no que falava, Porém, aos poucos, os olhos dele se acostumaram com a luz e logo ele pôde ver o maravilhoso mundo colorido que havia lá fora. Portanto, o homem prosseguiu fazendo descobertas. Podemos então afirmar que esta metáfora escrita num tempo muito antigo, é exemplo para os dias atuais. Quantas pessoas estão vivendo na caverna da ignorância? Quantas pessoas não buscam a verdade e permanecem estáticas, sem coragem para fugir de pensamentos pérpetuos que moldam os seus comportamentos? Sim, é preciso coragem e determinação para adquirir conhecimentos que libertarão mentes dominadas pela ideologia que conduz indivíduos da sociedade atual à alienação. E isso passa justamente pela educação e pelo interesse na aquisição do conhecimento. Se a maioria das pessoas, não estivessem tão envolvidas com tanta coisa supérflua, apregoada pelo sistema alienante do capitalismo, certamente a escuridão da ignorância seria extirpada, diante da luz da verdade que dissipa as sombras da mentira que vem dominando a sociedade desde os tempos antigos.

Silêncios




São 18 horas e 40 minutos. Não estava bem, dormi demais e acabei acordando agora com uma boa chuva, perdi o horário do trabalho, metaforicamente também perdi o trem, o trem da lucidez  ao adormecer profundamente e adormecer é uma forma que tenho de aquietar minha mente e esquecer momentaneamente os fantasmas da preocupação.

Já cansei de conflitos, digamos assim, não reajo diante de tantos absurdos que vejo e escuto no cotidiano. Nesses últimos quatorze dias, passei por situações de opressões tremendas, sempre tendo em mente refúgio em preces e orações.

Todo ser humano reage de uma forma diante de problemas e parece que não vivemos sem eles. Escolhi o silêncio, pois cansei de ser mar agitado a bater com suas ondas em corações de pedras, frios, surdos e mudos, irracionais.

Estou passando por essa via, mas não estou sozinha, porque minha fé é o alicerce em que me agarro. 

O único amigo, depois de Jesus, que tem estendido sua mão e ofertado genuinamente ajuda, é o Jorge, grande amigo virtual que descobri nos momentos de precisão. 

Obrigada, Jorge, pelas preces, pela preocupação, você é o amigo que gostaria de ter na minha vida real.

Logo, vou trilhando minha estradinha, esperando que tudo se resolva da melhor maneira possível e sei que indubitavelmente, Deus que sabe dos meus problemas, vai me dar a resposta que venho esperando. 

"Foi o tempo que passaste com tua rosa que fez tua rosa ficar tão importante."
( Saint Exúpery )

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Problemas Gigantes


Houve uma época em que os gigantes habitavam a Terra e da terra dos filisteus, apareceu um em Israel que aterrorizava e zombava da fragilidade do povo. Ninguém conseguia detê-lo, por isso o gigante se sentia o máximo e vivia desafiando qualquer pessoa para enfrentá-lo. 

Entretanto, havia um rapaz que passava por aquelas bandas, exatamente no momento em que o gigante  desafiava alguém para que pudesse mostrar a todos o quão poderosos era. Todos se calavam porque outros que tentaram liquidá-lo encontraram a morte. 

O rapaz não gostou nada da humilhação que o gigante fazia à população e resolveu aceitar o desafio visto que acreditava num Ser infinitamente superior ao gigante e foi com essa fé que o pequeno Davi derrubou com seu estilingue, o gigante Golias.

Na nossa realidade, quantos gigantes temos que vencer? Problemas de saúde, problemas de rejeição, problemas financeiros? Sim, sempre temos um problema na nossa vida que mais se parece um gigante.

Que tal experimentarmos o estilingue da fé? Com o estilingue da fé, os problemas que nos parecem gigantescos, se tornarão pequenos. Basta colocarmos a nossa pequenina fé em ação para ver os resultados. 

O importante é não se entregar aos gigantes que se apresentam em nossa frente, mas acreditar sempre que temos em Deus um poderoso aliado, para isso, basta mantermos a comunhão com Ele, pois para Deus, não existem problemas gigantes. Bom dia, paz aos que estão longe e para os que estão pertos.


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