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sábado, 23 de março de 2013

Relacionamentos: Crises e crises


Atualmente, as crises nos relacionamentos estão cada vez mais frequentes, podendo, inclusive, pôr fim precocemente na relação. 

As crises mais comuns no casamento estão relacionadas a dificuldades de comunicação, à falta de educação, seguida do desrespeito mútuo.

Por que será que muita gente trata os outros com educação, porém não consegue fazer o mesmo com os de casa? 

No caso de casais, a falta de educação, seguidas a  agressões  verbais,  e por vezes,  físicas,  são sintomas de um conflito que tomará uma dimensão maior e se essas atitudes não forem contidas,  dia a dia matará a relação. 

Aqui - muita calma nessa hora, controle emocional é tudo.

É importante notar que casamentos que duravam a vida toda estão cada vez mais escassos porque os tempos são outros. 

As pessoas estão mais egoístas, mais individuais, menos tolerantes e não se preocupam tanto com a opinião do cônjuge em relação àquilo  que o incomoda.

Diante desta situação, cada um tem sua parcela de culpa, necessitando que ambos  façam uma reflexão sobre as atitudes que andam tomando e para isso é preciso humildade.

A verdade nem sempre está só de um lado, por isso, se ambos desejam prosseguir caminhando na mesma estrada, devem fazer um exame de consciência, levando em conta a importância da participação do outro em sua vida.

A questão da crise conjugal se complica, quando um dos dois é orgulhoso. Viver a dois não é fácil, é preciso saber fazer concessões e muitas vezes nenhum dos dois quer abrir mão.

Outro problema é o fator econômico, não dá para querer constituir família sem condições financeiras. É preciso que ambos trabalhem visando uma boa qualidade de vida, inclusive por ocasião da chegada dos filhos.

Aliás, filhos só deveriam chegar, num ambiente familiar estruturado emocional e financeiramente. Neste sentido, não é necessário que o casal seja rico mas que tenha uma situação à qual possa receber uma criança num lar alicerçado m condições que permitam oferecer à criança aquilo que se faz necessário para seu desenvolvimento. 

Uma criança jamais deveria ser fruto de um acaso, ou uma noite apenas do prazer mas sim fruto planejado, oriundo do amor. Se fosse dessa forma, não haveria tantos adultos traumatizados na sociedade. Pensem nisso!

Beijos, lindo dia a todos.

quinta-feira, 21 de março de 2013

A Amiguinha Imaginária

Fazia uma tarde bonita, bom para dar um passeio na praça, assim pensou Lisa, segurando na mão da pequena Lilian de seis anos e as duas se foram. A praça ficava perto da casa e logo chegaram; lá haviam muitas crianças brincando, contudo, Lilian era muito tímida, dessa forma, não saía de perto da mãe, por isso, pouco se divertiu e quando já estava começando a escurecer, as duas retornaram. À noite, Lili, como era chamada carinhosamente pelos pais, ficava agitada e há algumas semanas custava a dormir, no entanto, ao ir para cama não incomodava os pais. Durante o dia, estava sempre sonolenta e certa noite, muito tarde, a mãe levantou-se, pois ouviu a filha falando baixinho. Ao entrar no quarto, o abajur estava ligado, parecia que Lili conversava com alguém, então a mãe se aproximou e quis saber por que a filhinha ainda estava acordada àquela hora da madrugada, prontamente, a criança respondeu: 
- Estou brincando com a minha amiguinha, a Anita. 
A mãe sorriu e disse: 
- Ora, filha, vá dormir, não tem ninguém aí.
- Tem sim, mas ela já vai, mamãe.
- Faça de conta que acreditei, agora durma, mocinha!
Certa manhã, ao entrar no quarto, a mãe percebeu que estava tudo desarrumado, inclusive, colchões no chão e ao perguntar à filha o que tinha acontecido, sorrindo, ela respondeu:
- Foi a Anita, mamãe. Ontem, ela quis brincar de batalha. A mãe respondeu:
- Lá vem você com esta história de Anita. Anita não existe, filha!
- Existe sim, mamãe e ela não gosta de ficar sozinha. 
A mãe nada falou, arrumou o quarto e saiu preocupada. Depois, telefonou para a sogra sobre o que estava acontecendo e ela aconselhou que procurasse um psicólogo. Antes de sair foi estender a roupa no varal e a vizinha olhou por sobre o muro e sorrindo perguntou:
- E então, Lisa, tudo bem por aí? Ela respondeu que estava preocupada e contou o que vinha acontecendo. Muito séria a vizinha disse:
- Se fosse você, levava Lili na igreja.
- Ah, não acredito que tenha algo a ver com igrejas, Rita!
- Sei não, está história não está me cheirando bem.
- Olha, eu vou no psicólogo e depois te conto como foi.
Assim aconteceu e quando voltou, Lisa contou as novidades à sogra e à vizinha:
- Tá vendo, Rita? Isso é normal de acontecer, a Lili tem uma amiguinha imaginária e é próprio da idade dela! 
- Ah, tá! Você sempre acreditando nos médicos! 
- Psicólogo não é médico, eles nos ajudam a entender certas coisas.
- Tá bom, Lisa, vou entrar, mais tarde a gente conversa, preciso preparar o almoço.
- Ah, venha porque quero te mostrar umas compras que fiz hoje.
A vizinha falou que voltaria no fim da tarde e voltou. Olhou as compras, achou tudo bonito e depois, as duas ficaram conversando na frente da casa. Lisa segurava a mãozinha da filha, a pequena  Lili. Conversa vai, conversa vem, de repente, a criança se desprendeu da mãe e atravessou a rua correndo, a mãe gritou aflita:
- Lili, volte aqui! Volta, filha!
- Pera aí, mamãe, a Anita tá lá do outro lado e tá me chamando.
Não deu tempo de fazer mais nada. Um carro em alta velocidade passou, atropelou a menina, que em decorrência do acidente, faleceu.
Os dias de desespero foram longos para Lisa e após três meses de falecimento de Lili sonhou finalmente com ela. No sonho, Lili sorria e segurava a mão de outra menina, contou que estava bem e pediu para a mãe não chorar. Depois, foi se afastando lentamente falando: "eu disse, mamãe, que Anita não gostava de ficar sozinha." Lisa acordou gritando e ao amanhecer, ela e o marido fizeram as malas e mudaram de casa.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Morte em Vida - Ultra - Romantismo


A tarde cai silenciosa e triste dando lugar

à escuridão da noite. Sozinha no meu quarto, vago

feito um fantasma errante, sem vida a recordar

um tempo que não volta mais. Eu e você, nós dois,

seguíamos em plena paz, alimentando o amor

a cada dia. Hoje, na solidão, olho a cama

e vejo que ela está vazia, somente as sombras

do passado existem na memória entristecida.

E eu, murmurando intimamente digo:

- Meu Deus, onde estás agora?

Assim, no passado sigo entorpecida,

pois desde o dia em que foste embora

morri aos poucos em plena vida.

Bom dia!

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