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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Conceito de Amor ...






O Amor é...  

O amor é o início. O amor é o meio. O amor é o fim.

O amor faz-te pensar, faz-te sofrer, faz-te agarrar o tempo, faz-te esquecer o tempo.

O amor obriga-te a escolher, a separar, a rejeitar. O amor castiga-te. O amor 

compensa-te.

O amor é um prémio e um castigo. O amor fere-te, o amor salva-te, o amor é um 

farol e um naufrágio.

O amor é alegria. O amor é tristeza. É ciúme, orgasmo, êxtase. O nós, o outro, a 

ciência da vida.
 
O amor é um pássaro. Uma armadilha. Uma fraqueza e uma força.
 
O amor é uma inquietação, uma esperança, uma certeza, uma dúvida. 

O amor dá-te asas, o amor derruba-te, o amor assusta-te, o amor promete-te, o 

amor 

vinga-te, o amor faz-te feliz.
 
O amor é um caos, o amor é uma ordem. O amor é um mágico. E um palhaço. E uma 

criança. 

O amor é um prisioneiro. E um guarda. Uma sentença. O amor é um guerrilheiro. O 

amor comanda-te. 

O amor ordena-te. O amor rouba-te. O amor mata-te. O amor lembra-te. O amor 

esquece-te. 

O amor respira-te. O amor sufoca-te. O amor é um sucesso. E um fracasso. Uma 

obsessão. Uma doença. 

O rasto de um cometa. Um buraco negro. Uma estrela. Um dia azul. Um dia de paz.

O amor é um pobre. Um pedinte. O amor é um rico. Um hipócrita, um santo. Um 

herói e um débil. 

O amor é um nome. É um corpo. Uma luz. Uma cruz. Uma dor. Uma cor. É a pele de 

um sorriso.

Joaquim Pessoa, in 'Ano Comum'


                                                             
                                                          Scarlet Wind 

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