A chuva que cai lá fora
de forma constante e abundante,
levou-me a um tempo de outrora:
- um tempo assaz distante.
Viajei em pensamentos,
lembrando de gente querida
que se foi já faz um tempo,
deixando vazia a minha vida.
Voltei ao tempo de agora,
lembrei de alguém do presente
que passa e me ingnora,
segue altivo e indiferente.
Mas meu ser já não implora,
sigo em paz, vou vivendo,
ando pela vida afora:
e de ti, vou me esquecendo.
- Ingrata, assim falaste!
- Ingrata, eu não sou não!
Foste tu quem me arrascaste,
de dentro do teu coração!
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