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sexta-feira, 2 de novembro de 2012

A Morte é o fim de tudo?


Hoje é um dia em que as pessoas se dirigem ao cemitério visto que é dia de finados e eu vou escrever acerca do que penso sobre a morte; esta é a convicção que tenho, baseada não só numa experiência que tive em um hospital mas também conforme o que aprendi com as escrituras sagradas.

Isso não quer dizer que sou proprietária da verdade, em absoluto, todos devem ter uma concepção própria e esta é a minha. Uma parte dos cientistas crer que o fim da vida humana acontece por ocasião da morte, sendo a morte o fim de tudo. Outros já crêem sim, que existe vida após a morte.

Os cientistas se guiam pela razão, nós que cremos em Cristo nos guiamos pela fé; enquanto os cientistas esbarram na razão, nós avançamos além dela e vemos maravilhas. Durante a minha passagem por Campo Grande-MS tive que me submeter a uma cirurgia com duração prevista para três horas.Tal cirurgia começaria às oito da manhã e terminaria às onze. E era sábado.

Logo ao aplicarem a anestesia, senti umna queimação muito forte a começar pelos pés, quando atingiu a região do pescoço, vi-me em cima dos holofotes que iluminam a mesa cirurgica. Não sei se é este o nome que se dá a essas lâmpadas, o certo é que me senti flutuando, leve, numa extrema paz, como se tivesse me livrado de um fardo muito pesado - o corpo.

Podia ver um médico muito nervoso, massageando o meu coração e olhei para uma máquina que registra os batimentos cardíacos e a linha do meu coração estava reta. Não havia mais sinal de batimentos. De repente, apareceram dois homens que me conduziram numa fração de segundos para um local em outra dimensão.

O local onde cheguei era um local muito lindo e eu me senti espiritualmente em casa. Não fiquei muito tempo nesse local porque os homens vieram me buscar, diziam que eu teria que voltar imediatamente porque alguém orava firme por mim e a oração estava incomodando aquele local.

Então, afirmei que não queria voltar, insisti para ficar, enquanto eu insistia, acordei na mesa de cirurgia  com os médicos comemorando o meu retorno. Ainda ofegando perguntei as horas e um dos médicos afirmou que eram 18 e 30 da tarde e que eu dei muito trabalho.

Nunca esqueci essa experiência e me parece que na eternidade não há registro de tempo, porque a sensação que tive é que só havia passado uns trinta minutos por lá. Desde então, passei a não temer a morte. Em certa ocasião, os discípulos perguntaram a Jesus sobre vida após a morte, vamos ler:

"Mas, quanto a haver ressurreição ou não, nunca leram no livro do Êxodo acerca de Moisés e do arbusto que ele viu a arder? Deus disse a Moisés: 'Eu sou o Deus de Abraão, sou o Deus de Isaque, sou o Deus de Jacob.' O que Deus dizia a Moisés era que estes homens, embora mortos há centenas de anos, estavam vivos ainda. Se não, estaria a dizer: Eu sou o Deus daqueles que não existem. Ora ele é o Deus dos vivos, não dos mortos. Vocês cometeram um erro grave."
(Marcos 12: 26, 27)

Quem afirma isso é Jesus. E é nisso que creio: Deus não é Deus dos mortos mas Deus dos vivos. Acredito que existe um local para onde vão as pessoas boas e as pessoas más. Antes de ser crucificado, Jesus se despediu dos discípulos e aos vê-los tristes, afirmou:

"Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também. Mesmo vós sabeis para onde vou, e conheceis o caminho." (João 14: 1 a 4)

Dessa forma, se praticamos o bem por aqui, não devemos achar que após a morte está tudo perdido. Jesus nos dá esperanças e a ressurreição dele é a prova também de sua vitória sobre a morte, motivo  pelo qual São Paulo afirmou:  "Tragada foi a morte na vitória” (1 Coríntios 15:54). 

Jesus fez isso por nós, garantindo o nosso passaporte para a vida eterna. Antes de Jesus todos nós estávamos condenados mas Ele foi o cordeiro de Deus, imolado em sacrifício vivo por nós, daí a exultação de São Paulo que teve a experiência de encontrar com Jesus ressucitado:   

"Onde está, ó morte, a Tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?"  (1 Coríntios 15:55).

Assim, para os que crêem em Jesus, a morte significa o fim das dores dessa vida e o começo de outra, eterna e repleta de paz. Retomando o versículo de João, verificamos que Jesus diz que os apóstolos conheciam o caminho para o local onde Jesus iria. Mas Tomé perguntou:

"Disse-lhe Tomé: Senhor, nós não sabemos para onde vais; e como podemos saber o caminho? Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim."
(João 14: 5, 6)

Ninguém chega ao Pai, senão por Jesus. Esta é a mensagem que senti vontade de postar a vocês. Deus não obriga ninguém a acreditar nele, fé é algo muito pessoal como a salvação que é individual, cada um responderá por si. Tenham um lindo dia, entendendo que os que amamos e já partiram dessa vida, podem estar num local muito melhor que nós. Beijos
Não se perturbe o coração de vocês. Creiam em Deus; creiam também em mim.

Na casa de meu Pai há muitos aposentos; se não fosse assim, eu lhes teria dito. Vou preparar-lhes lugar.

E se eu for e lhes preparar lugar, voltarei e os levarei para mim, para que vocês estejam onde eu estiver.

Vocês conhecem o caminho para onde vou".

Disse-lhe Tomé: "Senhor, não sabemos para onde vais; como então podemos saber o caminho? "

Respondeu Jesus: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim.
João 14:1-6

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