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quinta-feira, 14 de abril de 2011

Quase - Morrendo de Amor

"O homem não morre quando deixa de viver, mas sim quando deixa de amar"
Charles Chaplin
 
E o longo dia fez-se noite ...
Depois daquela despedida,
Um transe agudo, feito açoite:
Perfurou a minha triste vida.


E agora ? Pensei comigo mesma ...
O que fazer para o pranto estancar ?
Minha alma estava enferma:
Sem ter ninguém pra me ajudar.


Adentrei no quarto, decidida,
Ingeri sem pensar medicamentos,
- Para pôr fim a esta vida,
- Para pôr fim a este sofrimento.

E entrei numa névoa fria,
Sem corpo, lá eu flutuava ...
Em choro a dor se expandia:
- Mas distante, o meu pranto ele escutava.

E mentalmente, a mim se achegou
Sob forma de uma forte energia,
Estendeu os braços e me abraçou:
Devolvendo a mim, a luz do dia.

E acordei assim, iluminada
Ainda o vi, num canto em resplendor,
E sua luz dizia, ó minha amada:
Só cheguei pela força desse amor !

Baseado em fatos reais.

By: Scarlet Mayara

Um comentário:

  1. Nossa, esse poema traduz o que toda alma desesperada faria numa situação dessas.. não nos cabe julgar, estamos todos sujeitos a perder a cabeça de vez em quando.

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