A Solidão no Natal

Já senti muita solidão, nessa fase do ano, mesmo estando em locais repletos de pessoas ou até em casa e isso me acompanhou por longo tempo; não sabia bem explicar porque num momento tão importante, o sertão habitava em mim incomensurável.

Neste ano de 2013, senti uma grande mudança no meu jeito de ser, na minha forma de pensar e encara a vida. Era preciso que algo acontecesse, caso contrário, estaria me condenando a viver por viver.

O ano que se vai não foi fácil: ano de provas duras no qual, como as pedras, recebi a fúria das ondas do mar bravio. Superei problemas, recuperei anos da minha existência perdidos pela doença, olhando com desdém para o morte que levou gente querida.

Foi preciso passar por tudo isso, para perceber o quanto somos efêmeros nesta existência. Quando alguém passa pela peneira, está sendo lapidado para brilhar diante dos infortúnios.

No final do ano de 2012, a solidão como sempre, batia com seu vento forte sobre mim, ressuscitando as tristezas acumuladas por lembranças ruins do passado e por situações que jamais poderia reverter.

Sei que neste fim de ano será diferente porque aprendi a ignorar o que me acontece de ruim, passando a alimentar a alegria a despeito do que me acontece. Aproximei-me mais de Deus e esse foi o motivo da minha transformação interior.

Dessa forma, quanto mais me aproximo de Deus, mais fico plena de Sua graça e misericórdia. Já não faço planos nem crio expectativas por nada nem por ninguém, deixo que o Senhor decida por mim e que venham os problemas, os desafios, com Deus nada temo:

A mensagem que deixo a quem sofre é que se aproxime de Deus; quanto mais você se aproximar, mais lívido ficarás; não deixe que outra pessoa tire de você a alegria de viver, afaste-se dela visto que essa atitude te desacorrentará das correntes a que ela te submeteu. Siga pela vida, dependente só do amor de Deus e no devido tempo, Ele colocará na tua vida alguém que te fará muito feliz. 

 

Bom dia e que hoje seja pleno de paz a todos.