Faz tempo que não me dedico à poesia. Mas hoje, sentindo a brisa a acariciar minha face e os cabelos, inspirei e me pus a escrever.
Recordações
É inverno ... tudo jaz
quieto em derredor.
Lentamente, ela se afastou da janela
e seguiu completamente só
ao quarto, sorrindo interiormente,
e deitada, folheou antigas páginas
amareladas pelo tempo inclemente.
O álbum agora aberto, secreto,
o da memória,
que só a ela pertencia, guardava
sigilosamente uma história.
Lá fora, no passado, tudo fora alegria,
agora, adormecida com toda sua glória
era despertada por ela que novamente
as relembrava.
- Por onde andaria o coração que eu tanto amava? Perdido num tempo que não volta.
Assim, sorrindo meditou.
- No entanto, eternamente está vivo
na memória e é isso o que importa:
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