Quando o cansaço me abate,
durmo e minh'alma sonha
esquecendo-me dos combates
e desta lida medonha.
No universo dos sonhos,
naufrago em devaneios,
adentro no rio risonho
e sobre ele passeio.
No ritmo do banzeiro,
a minha alma se alegra,
sentindo a brisa e o cheiro
do puro ar da floresta.
Num viver triste e roto,
onde tudo tem seu preço,
esqueço o mundo todo,
quando enfim adormeço.
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