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sexta-feira, 7 de junho de 2013

Tristezas: palavras que ferem


O dia amanheceu lindo e claro, bem incompatível com o meu estado de espírito, porém perto das nove da manhã uma chuva torrencial caiu por aqui, amenizando o calor. Olhei como sempre da janela da cozinha, observando a mangueira agradecida pela chuva bem - vinda.

Vivemos o verão amazônico, alternado com chuvas e nesse dia de chuva, o calor diminui. Arrefeci, aos poucos,  depois de acontecementos muitos ruins que me aconteceram ontem. Nesse mundo, não estamos imunes da ação do mal que usa pessoas para abrir feridas na alma.

Meditei nas palavras de Paulo-2 Coríntios 17:18: "Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente;não atentando nós nas coisas que se vêem , mas nas que se não vêem; porqu as que se vêem são temporais,e as que se não vêem são eternas."

Assim sendo, as aflições que passamos nesta vida não devem nos abater porque o nosso tesouro está reservado no céu e além disso, muito mais sofreram os profetas e o próprio Senhor Jesus. Segundo historiadores da Bíblia, Jesus preparou Pedro para o que o esperava na velhice - (João 21:18)

"Na verdade, na verdade te digo que, quando eras mais moço, te cingias a ti mesmo, e andavas por onde querias; mas, quando já fores velho, estenderás as tuas mãos, e outro te cingirá, e te levará para onde tu não queiras." 

E no versículo (19) "Jesus disse isso para indicar o tipo de morte com a qual Pedro iria glorificar a DEUS. E então lhe disse: Siga-Me!"

Segundo os estudiosos e pesquisadores, Pedro foi preso e penalizado a morrer também crucificado, como Jesus. Porém, optou por ser crucificado de cabeça para baixo pois não se achava digno de sofrer uma morte semelhante a de Cristo.  Assim Pedro teria morrido em Roma  como fora previsto por Jesus: "...e outro te cingirá, e te levará para onde tu não queiras."



Pedro foi considerado o fundador do cristianismo, levando adiante a mensagem de Jesus e para a Igreja Católica, o seu primeiro papa. O terceiro papa foi Clemente, discípulo de Pedro, por volta de 96 d.C. Nos arquivos da Igreja Católica, há uma epístola de Clemente aos Coríntios onde ele faz uma referência ao martírio de Pedro e Paulo em Roma:
"Todavia, deixando os exemplos antigos, examinemos os atletas que viveram mais próximos de nós. Tomemos os nobres exemplos de nossa geração. Foi por causa do ciúme e da inveja que as colunas mais altas e justas foram perseguidas e lutaram até a morte. Consideremos os bons apóstolos. Pedro, pela inveja injusta, suportou não uma ou duas, mas muitas tribulações e, depois de ter prestado testemunho, foi para o lugar glorioso que lhe era devido. Por causa da inveja e da discórdia, Paulo mostrou o preço reservado à perseverança. Sete vezes carregando cadeias, exilado, apedrejado, tornando-se arauto no Oriente e no Ocidente, ele deu testemunho diante das autoridades, deixou o mundo e se foi para o lugar santo, tornando-se o maior modelo de perseverança". 

Já o apóstolo Tiago morreu apedrejado ainda no reinado de Heródes: 

 "Por aquele mesmo tempo o rei Herodes estendeu as mãos sobre alguns da igreja, para os maltratar; e matou à espada Tiago, irmão de João."
(Atos 12:1,2)

Como podemos ver, antes a perseguição do mal era física; nos dias atuais, o mal continuando ferindo psicologicamente muita gente inocente por meio de torturas de palavras. Mas quem não deve não teme, segue à frente de cabeça erguida, sofrendo sim, mas confortada pelo amor de Cristo Jesus. Boa noite, paz e bem a todos.

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